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A Náiade no Bosque

Tornando-se Amiga de Todas as Crianças do Mundo (2002), cor sobre seda montada em papel com suporte de folha metálica, Fuyuko Matsui O FRÍVOLO SERENO NOTURNO ERA ANUNCIADO pelo vento que rugia ferozmente, impetuoso contra todos que cruzassem seu caminho. Não era um período tempestuoso, longe disso, era uma daquelas noites gélidas de verão, amplificando-se em decorrência da altitude do local em que a residência fora construída e proporcionava uma força incontrolável, que fazia a criança ir aos berros diante dos gemidos sinistros de janelas e portas. Tsukiyo, exausta de um longo dia, respirou fundo, em busca de todo o amor que havia prometido à criança — e a si mesma. Afagou-o, colocou-o em seu colo, balançando-o de um lado para o outro, enquanto cantava a singela cantiga. Nós dois estamos perdidos no bosque Sinto um olhar em nossas costas No fundo da mata, onde o vento não sopra Começam murmúrios, vozes sem dono Agora vemos, agora não Frente a frente Espiam e riem Um só olhar Olhos nos...

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