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Todas às vezes

  O que que há com nós dois, amor? Me responda depois Me diz por onde você me prende Por onde foge E o que pretende de mim Acontecimentos, Marina Lima (1991) ATO I — A Tolice Ofélia (1851-852), óleo sobre tela, John Everett Millais SURGIU DE REPENTE, NEM MESMO SEI qual o começo — a memória não gravou bem, nervosismo do dia a dia dá nisso, incógnita —, mas sempre houvera algo oculto, sempre há onde estou. Antes dos nomes e palavras trocadas, só existiam os olhares, daqueles quando existe curiosidade e ida ao mundo da lua. Quem é você? O que pensa? Como vive? O que ama e o que sente raiva? Essas perguntas estranhas tão recorrentes quando se está em transe. Só sei que hoje eu o conheço e ele me conhece, sou Françoise Hardy para ele, mas sou apenas Françoise Hardy? Os sinais não sei interpretar, tenho medo da decepção. Só me resta dialogar, dialogar e dialogar. Tem o frio, o pulsar, o suor, a fala desengonçada e uma bolha que me prende quando os assuntos são expostos a mesa. Será mesm...

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